sábado, outubro 13, 2007

Paraíso


Pokhara, Nepal

É a segunda vez que ponho uma imagem do paraíso. A primeira neste blog.

É uma das questões que me inquietam. Que me ajudam na minha busca. É uma parte do meu Holly Grail. Quando penso em paraíso penso em branco, em calma, em nitidez, no "ave maria" de Beethoven a passar no meu subconsciente, num espaço de prazer enraizado na plenitude da forma com encaro o que me envolve. No meu paraíso as pessoas valorizam os pequenos detalhes do amor. Assim o amor preenche os espaços vazios liga os momentos, os seres, as coisas numa eternidade.

Num pequeno parentises... na religião muçulmana o paraíso é verde. Aprendi isto com os meus amigos bangladeshis. Aprendi também que há varios céus, vários níveis...

É engraçado porque falei do meu paraíso. E quando reli senti um egoísmo na forma como falei dele. É parte da minha força e do que sou... e essa busca é parte da minha identidade como pessoa. Será que é bom? Será que é mau? Ainda não sei mas a minha aprendizagem da vida vai se fazendo destas questões...

Fica a imagem, ou uma imagem onde senti um pouco da plenitude do que falei.

1 comentário:

Anónimo disse...

a imagem é linda! o paraíso há-de de ser melhor, mas para a nossa percepção visual limitada deve ser uma excelente aproximação.
não sabia que para os muculmanos o paraiso era verde.
as tuas questões tambem sao as minhas. do que tenho lido nos livros dos sabios ao declararmos "nosso" provavelmente estaremos a apegarmo-nos demasiado a uma ideia produzida pela nossa mente tornando-o limitado.
alem disso o acesso ao paraiso está dentro de nós.
também é verdade que o que dizem os sabios é muitas vezes mal interpretado. corro esse risco alegremente!

 

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