quarta-feira, julho 25, 2007
Moncao II
quinta-feira, julho 19, 2007
Idealismos
Bato as asas com a forca que tenho e recarrego as forcas num canto do meu mundo com as pessoas que amo. Sinto o respirar do mundo quando o abraco. Sinto a harmonia do mundo mas perco-me no sonho. Talvez no sonho de pensar que posso sonhar pelos outros, numa adrenalina em que consigo sonhar, fazer, criticar, aprender, mudar... quando olho para tras vejo o que fiz...
parece... nada. Nao e nada na poeira das estrelas. Nao e nada nos milhoes de sonhos, projectos e ideias... e o mundo gira e gira... e continuo a questionar... a aprender... mas sera que posso sonhar para sempre? Sera que posso ser assim para sempre? Ou as asas vao ser chumbos, vou cair e aprender que, "quanto maior o voo, maior a queda"?!
Life goes on!
And I will fly!
Apenas um momento de reflexao.
Apenas um momento inspirado no mail do meu pai e no blog do meu irmao.
quinta-feira, julho 12, 2007
Manifesto ao Governo Portugues
1. Futebol, pois e o nosso maior estandarte neste momento.
2. ‘Piratas’, inicialmente e estranho mas nesta regiao eramos aliados do imperio Mughal mas tinhamos uma perspectiva de comercio e evangelizacao. Ou uns piratas que vinham de barco!!!
O nosso legado historico na regiao e interessante, hoje em dia ha algumas vilas cristas, nos arredores de Dhaka, que sao totalmente legado de sacerdotes portugueses.
Aqui vem o Manifesto :
Porque e que nao criamos uma ligacao entre universidades nas regioes onde os Portugueses deixaram herancas mundiais ?!?!?!
So nesta regiao, temos a India, Bangladesh e o Sri lanka. Nesta ligacao imaginem 50 estudantes poderiam vir para estes paises/regioes e estudar com colegas destes paises sobre as herancas portuguesas mas especialmente entenderem o que sao e vao ser estas regioes com legados e influencias milenares. Da religiao, passando pela literatura ou historia estas culturas sao riquissimas.
Os portugueses foram mais do que os ‘amigos do bairro’ e porque nao olharmos para o futuro percebendo o que criamos ou destruimos.
Estamos a falar de jovens que mudam a sua atitude, a sua perspectiva sobre estes paises e podem um dia mais tarde dirigir projectos de cooperacao com estas regioes.
Para alem da forca de criar conteudo, podia-se criar um blog das suas vivencias, criar um espaco mediatico com jornais, revistas e televisoes que estivessem interessadas em documentar o trabalho destes estudantes. Estes estudantes podem ser de varias areas, antropologia, historia, literatura, etc.
Nao devemos ter preconceitos em relacao ao que fomos ! Porque nao usar este pretexto para dialogarmos com estas regioes ? Estabelecer parcerias de entendimento, cultural, educacao ou mesmo economico. Este pode ser um... principio.
Nao, nao se trata de impor a estes paises uma legitimidade de pais colonizador, mas pelo contrario estes estudantes devem ter como missao aprender com estas culturas riquissimas! E ha muito para aprender!
Fim do manifesto.
Bem gostava de dizer que isto nao e um Manifesto de extrema direita, mas sim parece-me que o Portugal de hoje nao sabe nada sobre o seu legado ou como estas culturas nos veem. Pior, nao sabemos absolutamente nada sobre estes paises. Quem sabe alguma coisa sobre o Bangladesh ou o Sri Lanka ? Sabiam que ha inumeros Pereiras, Almeidas, Zilvas, Abreus, aqui e especialmente no Sri Lanka. Alguns descendentes de portugueses outros cristaos convertidos.
Gostava que soubessem que um dos primeiros dicionarios (talvez o primeiro) de Bangladeshi para outra lingua foi para portugues. Atraves dos missionarios.
Vejam:
http://en.wikipedia.org/wiki/Christianity_in_Bangladesh
Se calhar um primeiro passo e ter uma Embaixada no Bangladesh... por exemplo!
Bem, mais uma vez nao quero parecer um ultra ortodoxo que quer instaurar um imperio desaparecido. Mas acho que os portugueses tem a ganhar com um entendimento proximo com estes paises e com protocolos que podem ajudar a catalogar o nosso legado historico ou ser os fundamentos para uma sociedade civil em portugal que tem um entendimento mais abrangente do mundo. Penso que pode ser um pretexto para criar termos um projecto para e com o mundo. DEIXEM DE PENSAR PEQUENINO!
quinta-feira, julho 05, 2007
Development (em ingles)
Quando cheguei as 9:02 min da manha ele chamou-me e enquanto fumava um cigarro perguntou-me:
I would like you to tell me what is your current perspective about bangladesh development sector?
Tudo isto porque no inicio fui extremamente duro no que lhe disse, especialmente pela minha experiencia na ONG em que estive antes. Sera que mudei a minha piniao?
Bangladesh development sector is a big sector. BRAC is the biggest NGO in the world with operations in Sri Lanka, Pakistan, Afghanistan or Indonesia and the European Commission gives 25% of its help to Asia to Bangladesh.
Big, medium, small NGOs seem like a must in any Bangladeshi village, that reminds me the post offices in Portugal. It is almost a “development flag” to have an NGO in a village.
My first approach to this was very critical, with a frustrating “billboard NGO” as first experience. All the idealistic perspective that there are people trying to help other people just vanished. Instead, exists a big industry that lives from the billions that “developed” countries inject in the country believing they are doing the “good”. But not being responsible about its impacts.
Than you have a whole middle class (and not so middle) that lives from this industry. This is not necessarily bad but lets look at it deeply.
In a simple way, a company that works in a “normal” industry receives money from their clients according to the product or service they deliver. So, in a competitive market with multiple players they have the incentive to understand and sophisticate their own approach and the client is, in the end, are better off.
With the NGOs the money doesn’t come from the same place where they deliver the product. So, what happens is that most of the NGOs have leaflets in English, with a copy paste from Millennium Development Goals and their “clients” don’t count for the NGO sophistication.
The real problems are just not problems... the millennium development goals create constraints to this country development. Also they create false problems that all the NGOs just multiply workshops about that not so important issue concerning the real problems of that village.
Look at this graphic. In a country like Bangladesh with so many problems, HIV for many different reasons is one of the least problem, and is insignificant compared with people that many times don’t have nothing to eat. Amazingly, in many NGOs I visited they have a program about HIV. And what they do is a workshop with some people about the ways of contamination etc. Strange...
(check it in wkipedia)
If there is a need for “development” than it should be something created in the communities, in the families, in the individuals. They have the power to say what they need.
Don’t create the poverty stigma on people!!!
There is, instead, a need to give the tools to make people dream and help people to achieve those dreams. It seems simple but it is not.
On the other hand it is easy to continue to apply development measures designed in NY or Geneva and legitimate the growth of the millions of NGOs that exist in the world. I think this designers should live in Dhaka or in a developing city.
Monon said, this is like a child: when it falls on the floor, if the mother is around he will cry until his mother comes and picks him up, but if there is no mother around the child just stands up cries a bit and continues.
What I believe is that there is a need to understand how all the NGO industry is working and understand what can be done to create platforms that really help them in their own needs. The "unleash" word.
I don’t want to put all the NGOs in the same basket but this is my general feeling about most of the professional NGOs. Anyways there are good projects, ideas, and even people that continue to give their lives to causes.
Development sector is a complicated thing by definition. And there is a big and intelligent work to do . It needs to be close to the peoples needs but for that it needs to understand who are these people, who are the poor people. Maybe the way is to drop this concept and try to start empowering people that have primary needs that cannot be fulfilled. Assuring that you are not creating a dependency system. This will take time but can be done.
Hope I have heaps of comments!!!
Obrigado andre pelo incentivo ao blog!!!