quinta-feira, julho 12, 2007

Manifesto ao Governo Portugues

















E preciso ligar o nosso passado historico ao nosso presente e ao futuro!
Quando digo que sou portugues ha 2 reaccoes tipicas
1. Futebol, pois e o nosso maior estandarte neste momento.
2. ‘Piratas’, inicialmente e estranho mas nesta regiao eramos aliados do imperio Mughal mas tinhamos uma perspectiva de comercio e evangelizacao. Ou uns piratas que vinham de barco!!!

O nosso legado historico na regiao e interessante, hoje em dia ha algumas vilas cristas, nos arredores de Dhaka, que sao totalmente legado de sacerdotes portugueses.

Aqui vem o Manifesto :

Porque e que nao criamos uma ligacao entre universidades nas regioes onde os Portugueses deixaram herancas mundiais ?!?!?!

So nesta regiao, temos a India, Bangladesh e o Sri lanka. Nesta ligacao imaginem 50 estudantes poderiam vir para estes paises/regioes e estudar com colegas destes paises sobre as herancas portuguesas mas especialmente entenderem o que sao e vao ser estas regioes com legados e influencias milenares. Da religiao, passando pela literatura ou historia estas culturas sao riquissimas.

Os portugueses foram mais do que os ‘amigos do bairro’ e porque nao olharmos para o futuro percebendo o que criamos ou destruimos.

Estamos a falar de jovens que mudam a sua atitude, a sua perspectiva sobre estes paises e podem um dia mais tarde dirigir projectos de cooperacao com estas regioes.

Para alem da forca de criar conteudo, podia-se criar um blog das suas vivencias, criar um espaco mediatico com jornais, revistas e televisoes que estivessem interessadas em documentar o trabalho destes estudantes. Estes estudantes podem ser de varias areas, antropologia, historia, literatura, etc.

Nao devemos ter preconceitos em relacao ao que fomos ! Porque nao usar este pretexto para dialogarmos com estas regioes ? Estabelecer parcerias de entendimento, cultural, educacao ou mesmo economico. Este pode ser um... principio.

Nao, nao se trata de impor a estes paises uma legitimidade de pais colonizador, mas pelo contrario estes estudantes devem ter como missao aprender com estas culturas riquissimas! E ha muito para aprender!

Fim do manifesto.

Bem gostava de dizer que isto nao e um Manifesto de extrema direita, mas sim parece-me que o Portugal de hoje nao sabe nada sobre o seu legado ou como estas culturas nos veem. Pior, nao sabemos absolutamente nada sobre estes paises. Quem sabe alguma coisa sobre o Bangladesh ou o Sri Lanka ? Sabiam que ha inumeros Pereiras, Almeidas, Zilvas, Abreus, aqui e especialmente no Sri Lanka. Alguns descendentes de portugueses outros cristaos convertidos.

Gostava que soubessem que um dos primeiros dicionarios (talvez o primeiro) de Bangladeshi para outra lingua foi para portugues. Atraves dos missionarios.
Vejam:
http://en.wikipedia.org/wiki/Christianity_in_Bangladesh

Se calhar um primeiro passo e ter uma Embaixada no Bangladesh... por exemplo!

Bem, mais uma vez nao quero parecer um ultra ortodoxo que quer instaurar um imperio desaparecido. Mas acho que os portugueses tem a ganhar com um entendimento proximo com estes paises e com protocolos que podem ajudar a catalogar o nosso legado historico ou ser os fundamentos para uma sociedade civil em portugal que tem um entendimento mais abrangente do mundo. Penso que pode ser um pretexto para criar termos um projecto para e com o mundo. DEIXEM DE PENSAR PEQUENINO!

4 comentários:

André Coral disse...

Bom post Pedro, nao so acho uma boa ideia como é totalmente possivel de ver concretizada, requeria era esforço de quem decidisse levar o projecto para a frente.
Acho ke temos muito a aprender com as regioes que MODIFICÁMOS PARA SEMPRE SEM PEDIR PRA ENTRAR, podemos aprender com elas, com a sua cultura, com o seu estado actual, como tu tas a fazer no fundomas no teu caso foi por vontade propria.

Adorei no outro post uma ex colega tua da Nova ter ficado altamente expantada de estares a fazer isto visto seres o unico da Nova que nao esta na tuga a tentar desesperadamente o emprego, O PENSAR pekenino de certo modo, sim pequenino no sentido de que nao é na maioria dos casos a sua vontade mas uma vontade colectiva geral da sociedade "tens de arranjar emprego", "nao ha mais nada que possas fazer".

Acho que é uma ideia que pode benefeciar MUITOS e que pode realmente trazer diferenças, nao so nas mentes mas nas acçoes de quem as vive...

AGORA!
Tambem tu tens de pensar mais alto e acho que devias tentar fazer por isso. transformar esta ideia em algo mais que uma ideia. Nao digo tu, sozinho criares um projecto e faze lo possivel, mas digo para que nao passe de uma so ideia solta, especialmente porke o potencial é incalculavel.
Seria lgo que ficaria para sempre... simplesmente te pergunto:

Esta expriencia nao te ficará tambem para sempre? Nao te afectará para sempre? Já nao és a mesma pessoa, os efeitos sao eternos.

E pra acabar dou te um estimulante, uma pergunta retórica:

Quantos alunos nao gostariam de fazer um programa (tipo Eramus) em paises como : Brasil, Angola, Moçambique, Sri Lanka, India, Bnagladesh etc, etc, etc.
Digo te que so nao esta nas suas mentes porque NAO É UMA POSSIBILIDADE, pra já...

Hyannis disse...

Como me costuma acontecer, concordo c a ideia, mas discrepo um bocadinho c a execuçao; sim, é verdade que a história mundial da nossa Diáspora fica muitas vezes sem contar, e que as vidas passadas dos corajosos Abreus e Silvas perdem-se com a renovaçao das gentes, políticas e ideias. E sim, acho mto boa ideia, quase patriótica (o Salazar ficaria orgulhoso de ti :-P )resgatar do passado a grandiosidade das nossas influencias.

Gosto da tua ideia Pedro, de usar as diferentes áreas de estudo construindo sobre objectivos de aprendizagem comuns. Mas pergunto-me o que sao estas "parcerias de entendimento cultural", em que se reflectem, em que se concretizam? Um blog é interessante, mas de efeito limitado.

Por isso pego na pergunta retórica do André. Usar as universidades como plataforma de aprendizagem.
Nao vou tao longe como para incluir estes lugares distantes no programa Erasmus (acho que este já tem o seu publico alvo estabelecido), mas gosto da ideia de um programa paralelo - sob um ambito de estudo, mas como se fosse um projecto, uma tese.

Os estudantes teriam 6 meses para investigar/desenvolver um tema e apresentar a sua proposta de SOLUÇAO para o desenvolvimento do pais ou conservaçao do legado. Para os alunos é um projecto interessante, para o Estado é informaçao recolhida e divulgaçao entre as camadas mais jovens, e para o país sao pequenas de ideias para um futuro melhor.

Os estudantes teriam bolsas que poderiam ser patrocinadas pelos institutos q beneficiam do seu conhecimento - do Estado, passando pela Gulbenkian, ou mesmo empresas.

Como programa de divulgaçao deste programa às empresas, falar-se-ia dos potenciais ganhos do desenvolvimento (para além da meritória "responsabilidade social" e do abatimento nos impostos), falamos de dar asas a paises com potencial de crescimento inatingiveis pela Europa. E contariamos como no seu livro "The world is flat" Thomas L. Friedman fala de como até os países "terceiro-mundistas" se especializam num mundo global e alcançam productividades impressionantes.

Em suma, nao acredito em grandes revoluçoes, especialmente qdo toca a cultura e passado. Acho que temos é de semear pequenas mudanças, que impliquem riscos pequenos,pequenas ideias que reduzam a relutancia das grandes instituiçoes.
It's about making it simpler.

L.

Hyannis disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
 

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